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19/04/2015

Mecânica aplicada (exercício 3)

1) A peça montada no torno está sujeita a uma força de 60N.Determine o ângulo de direção β e expresse a força como um vetor cartesiano.



















Resolução:

FRx= (-60 * cos 30°) i
FRx= -30 i

FRy = 0

FR1z= (-60 * cos 30°) i
FR1z= -51,96 i

Direção:

arc cos FRy= 0/60 = 90°//


2) O mastro está sujeito as três forças mostradas. Determine os ângulos diretores α1, β1, e γ1 de F1, de modo que a força resultante que atua sobre o mastro seja FR = (350i ) N.


















Resolução:

F1= ?

F2= 0 i + (0)j + (-200) k

F3 = 0 i + (-300)j + 0 k

FRx = F1x + F2x + F3x
350 = (500 *  cos F1x) + 0
500 * cos F1x = 350

FRy = F1y + F2y + F3y
0 = (500 * cos F1y) + 0 - 300
500 * cos F1y = 300

FRz = F1z + F2z + F3z
0 = (500 * cos F1z) -200 + 0
500 * cos F1z = 200





ANGULOS DIRETORES














3) Os cabos presos ao olhal estão submetidos as três forças mostradas. Expresse cada força na forma vetorial cartesiana e determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante.

















Resolução:

F1 = (0)i + (350 * sen 40°)j + (350 * cos 40°)k
F1= 0 i + 224,28 j + 268,12k

F2= (100 * cos 45°)i + (100 * cos 60°)j + (100 * cos 120°) k
F2 = 70,71 i + 50j - 50k

F3 = (250 * cos 60°)i + (-250 * cos 45°)j + (250 * cos 60°)k
F3 = 125 i - 176,78j + 125k

FR= F1 + F2 + F3





ANGULOS DIRETORES














4) O suporte está sujeito as duas forças mostradas. Expresse cada força como um vetor cartesiano e depois determine a força resultante, a intensidade e os ângulos coordenados diretores dessa força.




















Resolução:

F1 = (250 * (cos 35° *  sen 25°))i + (250 * (cos 35° * cos 25°)j + (-250 * sen 35°)k
F1 = 86,55 i + 185,6j - 143,4k

F2 = (400 * cos 120°)i + (400 * cos 45°)j + (400 * cos 60°)k
F2 = -200i + 282,84j + 200k


FR = F1 + F2
FR= - 113,45î ; 468,44j ; 56,6k
|FR|= 485,3 N


ANGULOS DIRETORES

17/04/2015

Mecânica aplicada (Exercício 9)

1) Determine as forças necessárias nos cabos AC e AB da figura para manter a esfera D, de 20 kg, em equilíbrio . Suponha que F = 300 N e d = 1 m.





















Resolução:
A(2,0)
B(0,2.5)
C(0,1)








































Fab* cos 26,56° + Fac* cos 51,34° = 300




Fab* sen 26,56° + Fac* sen 51,34°= 196

Somando as equações

Fab= 98,6 N
Fac= 267 N


2) O cabo suporta a caçamba e seu conteúdo que tem massa total de 300kg. Determine as forças desenvolvidas nas escoras AD e AE e a força na parte AB do cabo para a condição de equilíbrio. A força em cada escora atua ao longo do seu próprio eixo.



















Resolução:

F= 300 . 9,81 kg
F= 2943,00 N

AB= B-A= (0, -3, 1.25)
|AB|= 3,25 m

AD= D-A= (2, -3, -6)
|AD|= 7 m

AE= E-A= (-2, -3, -6)
|AE|= 7 m

INTENSIDADE DE AB

Iab= (0/3,25) î ; (-3/3,25) j ; (1.25/3,25) k
Iab= 0 î ; -0,92 j ; 0,38 k

INTENSIDADE DE AD

Iad= (2/7) î ; (-3/7) j ; (-6/7) k
Iad= 0,28 î ; -0,43 j ; -0,85 k

INTENSIDADE DE AE

Iae= (-2/7) î ; (-3/7) j ; (-6/7) k
Iae= -0,28 î ; -0,43 j ;  -0,85 k













0 + 0,28 - 0,28 = 0














-0,92 -0,43 -0, 43 = 0














0,38 - 0,85, -0,85 - 2943 = 0

-0,92 Iab -0,43 -0,43 Iad= 0
-0,92 Iab- 0,86 Iad= 0
- 0,92 Iad= 0,86 Iad
Iad= -0,86 Iad / -0,92
Iad= 0,933 Iad

0,38 * 0,933 Iad + 1,7 Iad= 2943
-2,06 Iad = 2943
Iad= 2943 / -2,06
Iad= 1.428,64 N


12/04/2015

Eletricidade Aplicada (Exercicio 3)

1) Dado o circuito abaixo, calcule:

a) A resistência equivalente
b) A corrente I
c) A potência entregue pela fonte
d) v1 e v2














Resolução:




















2) No divisor detensão abaixo, a potência entregue pela fonte é 8 mW e V1= v/4. Calcule R, V, V1 e
 i.

Resolução:







































3) Uma carga resistiva requer 4V e dissipa 2W. Uma tensão de 12V está disponivel, atraves de uma bateria, para alimentar a carga. Em relação ao circuito abaixo, se R2 representa a carga e v a bateria de 12V, calcule:

a) a corrente
b) o valor necessária da resistencia R1 e
c) a potencia R1















Resolução:



















4) Calcule Vab e a potencia entregue pela fonte de 5V.












Resolução:





















5) Calcule i e Vab, em um circuito equivalene para i contendo uma unica fonte e um unico resistor.











Resolução:





















11/03/2015

RESENHA "Avaliação do nível de sinal em uma rede em malha sem fio baseada no padrão 802.11a"


Rafael B. Scarselli, Ed´ Wilson T. Ferreira, Ruy de Oliveira, Valtemir E. do Nascimento, Rothschild A. Antunes, professores e pesquisadores do IFMT-Campus Cuiabá e Ailton Akira Shinoda professor e pesquisador UNESP, Ilha Solteira. Avaliação do nível de sinal em uma rede em malha sem fio baseada no padrão 802.11a, apresentado na 10ª Conferência Brasileira de Dinâmica, Controle e Aplicações em 2011.

Os autores, por meio de pesquisa, fizeram um levantamento sobre o crescimento das redes de computadores, avaliando que um dos principais motivos foi a baixa nos preços dos equipamentos utilizados para montagem de uma rede de computadores em malha.
O artigo pretende demonstrar a utilização e configurações de equipamentos para construção de uma rede em malha, utilizando a tecnologia wireless e o padrão 802.11a para a distribuição do sinal, onde são avaliados os modos de operação dos equipamentos e condições físicas que influenciam no funcionamento de uma rede sem fios.
A pesquisa foi realizada na cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso, que teve suas condições físicas avaliadas para implantação do projeto, onde foram destacados, pelos pesquisadores, o clima, com elevadas temperaturas e chuvas torrenciais, os meios de comunicação existentes na cidade, que utilizam ondas de rádio e as construções e elevações do terreno.
A pesquisa concluiu que é viável a implantação de uma rede em malha, em uma região metropolitana, atentando-se as distancias de instalação dos rádios e suas alturas, que devem preferencialmente estar no mesmo plano ou muito próximo e o modo de operação dos equipamentos.

A iniciativa dos pesquisadores é muito importante, visto que no Brasil não existem muitos estudos direcionados a criação de novas tecnologias ou aprimoramento das existentes no mercado, a pesquisa teve um resultado satisfatório, sendo avaliados os pontos que podem causar o mal funcionamento do sistema e a solução de correção dos mesmos. A pesquisa também abre a possibilidade da implantação de redes de computadores cooperativas que permitiriam o acesso gratuito a internet.

06/03/2015

RESENHA sobre o prólogo do livro “A condição humana” de Hannah Arendt.

A autora do livro é bem direta e nos dá uma prévia do que está por vir nas próximas páginas e linhas deste prólogo e consequentemente do próprio livro. Digo isso porque ela vai direto ao ponto desde o primeiro parágrafo, dizendo que “Em 1957 um objeto terrestre feito pelas mãos do homem foi lançado ao universo” e que, “este evento supera todos outros em importância” E logo mais abaixo ela explica o porquê tamanha euforia sobre esse tal evento. É que finamente a humanidade passou a refletir sobre o seu tamanho e sobre o quão longe poderia chegar. Ou seja, o ser humano não estava mais preso à terra que o cerca, finalmente estava liberto para ir além e explorar, a fim de decifrar um dos enigmas que até os dias atuais nos deixa carregados de dúvidas, que é se estamos sozinhos no universo.

Seguindo com o prólogo ela nos da um choque de realidade, mesclando um futuro remoto com outro nem tão distante. Particularmente concordo com tais afirmações apesar de serem em parte contraditórias. Pois ela (a autora) afirma que a ciência tem se aprimorado a cada ano, e “está se esforçando para cortar o ultimo laço que faz do próprio homem um filho da natureza” e ainda seriamos capazes de desenvolver um individuo de proveta modificando o seu biótipo humano, aprimorando as capacidades físicas como, por exemplo, a barreira do tempo podendo ultrapassar os cem anos de idade. E que tais proezas serão realizadas ainda neste século.
Em contra partida faz um pressagio com a seguinte afirmação “A Terra é a própria quintessência da condição humana, e ao que sabemos, sua natureza pode ser singular no universo, a única capaz de oferecer aos humanos um habitat no qual eles podem move-se e respirar sem esforço nem artifício.” apesar de todos os avanços tudo isso pode ser em vão.

A grande verdade é que o ser humano é um ser racional dotado de criatividade, gosta de brincar de ser “criador”, gosta de ser Deus. Aliás, ouve-se por ai que fomos feitos a sua semelhança. E isso é uma grande ilusão, pois apesar de podermos aprender, desenvolver, inovar, criar, etc... Somos limitados pelo tempo, à única certeza universal é a morte. E pensando neste sentido que afirmo que para se ter qualquer grande avanço ou descoberta primeiramente o homem (ser humano/humanidade) precisa vencer este obstáculo. A barreira do tempo sempre foi um problema, grandes pensadores se foram quando ainda tinham muito a oferecer e descobrir. Já imaginou se Albert Einstein vivesse 150 anos? Ou se Isaac Newton morresse aos 200 anos? E o que seria melhor ainda. Imagine o quanto a humanidade ganharia em conhecimento se Charles Darwin, caminhasse  pela Terra algumas dezenas de anos à mais.

Com certeza o tempo nos distancia das descobertas e revelações que poderíamos ter se não fosse este monstruoso empecilho. Porém como eu disse anteriormente, somos dotados de criatividade e o tempo já não nos amedronta tanto assim. Essa história começou a se inverter a partir do armazenamento de informações, hoje em dia temos acesso a pesquisas que demoraram anos para serem desenvolvidas e que podemos entendê-las e julga-las (ou não) em questões de horas ou até minutos. E é sobre este tipo de tecnologia que Hannah Arendt cita, “Neste caso, seria como se nosso cérebro, condição material e física do pensamento, não pudesse acompanhar o que fazemos, de modo que, de agora em diante, necessitaríamos realmente de máquinas que pensassem e falassem por nós. Se realmente for comprovado esse divorcio definitivo entre o conhecimento e o pensamento, então passaremos sem dúvidas, à condição de escravos indefesos, não tanto de nossas máquinas quanto de nosso know-how, (conhecimento prático de como executar alguma tarefa) criaturas desprovidas de raciocínio, à mercê de qualquer engenhoca tecnicamente possível, por mais mortífera que seja”.
Ou seja, vencemos (em tese) o obstáculo tempo, porém estamos sendo destruídos pela própria preguiça, aprendemos o técnico e sobrevivemos com isso. Aquela sede de conhecimento já não está presente em nossas almas. E os poucos detentores dessa vontade de saber estão com seus estudos voltados à corrigir os erros que seus descendentes deixaram de herança, uma vez que precisam despoluir a Terra. Uma coisa é certa, este é o único planeta que nos dispõe condições suficientes para vivermos, logo subentende-se que; ou preservamos o que temos ou vamos em busca de outros planetas pelo espaço afora, ou façamos as duas coisas simultaneamente

24/02/2015

Resenha JOGOSMULTIJOGADORES

Uso do Middleware CORBA na Distribuição de Ambientes Distribuídos para suportar Jogos Multi-Jogadores. Estudo de Caso “Projeto LUDOS TOP”

Everton S. De Souza, Luciano F. Silva, Marlene Roque, Alexandre Cardoso e Edgard Lamounier Jr.

Pesquisadores e Professores do Departamento de Engenharia Elétrica, Laboratório de Computação Gráfica - Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Departamento de Engenharia Elétrica, Laboratório de Computação Gráfica – Universidade Federal de Uberlândia
(UFU) Caixa Postal 38.400 – 34.3239-4148 – Uberlândia – MG – Brasil

eevesou@ieee.org,{fsluciano,marlene_roque}@hotmail.com,{lamounier,alexandre}@ufu.br

Os autores, por meio de pesquisa, realizaram um levantamento de um ambiente virtual educacional  relacionado com a área de jogos para simular um jogo de tênis computacional. Com a evolução das
tecnologias os jogos computacionais evoluíram para os jogos com multi-jogadores onde cada jogador estão fisicamente separados comunicando -se e jogando através de máquinas separadas a longa distância controlado por um suporte remoto ao cliente.

Os ambientes são  chamados de multi -usuários e estão relacionados à três ambientes virtuais, que são: Plato, Peloton e Doom. O jogo é executado separadamente, logo, os clientes são iniciados por meio de seu controlador de funções e são registrados pelo servidor enviando uma requisição de autorização e permissão a ORB que irá transportar o protocolo IIOP ao servidor.

No estudo de caso o jogo baseia -se como “Quatro”, nele, utiliza -se 16 peças no tabuleiro de 16 casas, o objetivo do jogo é vencer em linha, coluna ou diagonal. O jogo foi desenvolvido em 3D com as linguagens Reality Modeling (Language VRML) e JavaScript, para ter acesso ao jogo é necessário instalar no navegador um plug -in chamado CORTONA. No desenvolvimento da distribuição “Ludos Top” os pesquisadores utilizaram as linguagens Java, IDL e CORBA para as interfaces de controle dos objetos virtuais tridimensional e Chat virtual.

Para ter acesso ao jogo Multi-jogador é necessário fazer uma autenticação para ter privilégios do Chat online e escolher na lista de jogadores online com quem deseja jogar e competir. A arquitetura virtual CORBA possibilita a transparência e implementação para os programadores facilitando a aplicação e desenvolvimento do jogo multi -usuário à distância.


Conclusão

A arquitetura CORBA desenvolveu um ambiente virtual para jogos eletrônicos, posteriormente as tecnologias foram-se desenvolvendo e com isso a CORBA desenvolveu jogos eletrônicos para vários jogadores jogarem simultaneamente em uma rede distribuída, não importando o distancia entre os jogadores, basta apenas que o usuário faça um cadastro na rede, após o cadastro o usuário terá uma lista de jogadores online e lá ele poderá escolher com quem deseja jogar e competir. A CORBA com o passar dos anos desenvolveram novos ambientes para jogadores multiusuários com a ajuda dos softwares Plato, Peloton e Doom até os anos de 1993, o objetivo do artigo era avaliar a escalabilidade para futuras implementações integradas ao chat de voz em tempo real, que nos dias de hoje é considerado um grande sucesso.



Fonte do artigo: <http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/sbrc/2007/077.pdf>

28/01/2015

Exercícios de cálculo 2

1) Determinar dois números x e y, cuja soma s seja dado e cujo produto p seja o maior possível.

Resolução:







































2)Determinar as dimensões de um cilindro circular reto, de volume dado, de forma que sua área seja a menor possível.

Resolução:


30/12/2014

Qualidade do Solo e Meio Ambiente

O solo é a base das atividades humanas, sendo utilizado não somente para o desenvolvimento da agricultura, mas também com outras funções. Entre elas, destacam -se:


  • Regulação da distribuição, armazenamento, escoamento e infiltração da água da chuva e da irrigação
  • Armazenamento e ciclagem de nutrientes para s plantas
  • Ação filtrante e protetora da qualidade da água
  • Matéria -prima ou substrato para obras civis (casas, indústrias, estradas), cerâmica e artesanato.
  • Meio de descarte de resíduos poluentes, como compostos de lixo, Iodos de estação de tratamento de esgotos e efluentes industriais.
  • Produtor de biomassa vegetal
  • Habitat biológico e reserva genética.
  • Retenção do carbono atmosférico
  • Depositário de artefatos arqueológicos e aspectos históricos de uma civilização ou região


No entanto, para que o solo continue desempenhando essas funções, é necessário que ele tenha qualidade.

Conceitos de Qualidade do Solo

 De acordo com Doran, Parkin e Karlen et. al., a qualidade do solo pode ser conceituada como a capacidade que um determinado tipo de solo apresenta, em ecossistemas naturais ou agrícolas, para desempenhar e da diversidade biológica; à manutenção da qualidade do solo ambiente; à promoção da saúde das plantas e dos animais; e à sustentação de estruturas socioeconômicas e de habitação humana.

 Qualidade do solo é a capacidade de um solo funcionar dentro dos limites de um ecossistema natural ou manejado, para susentar a produtividade de plantas e animais, manter ou aumentar a qualidade do ar e da água e promover a saúde das plantas, dos animais e dos homens, Em outras palavras, é a capacidade de o solo exercer suas funções na natureza, que são: funcionar como meio para o crescimento das plantas; regular e compartimentalizar o fluxo de água no ambiente; estocar e promover a ciclagem de elementos na biosfera; e servir como tampão ambiental na formação, atenuação e degradação de compostos prejudicais ao ambiente.

 Desde o ínicio da agricultura, a necessidade de caracterizar e de atribuir qualidade ao solo tem sido evidente. O conceito de qualidade do solo evoluiu ao longo da década de 1990, em resposta ao amento da enfase mundial no uso sustentável da terra.
 Com base nas definições anteriormente citadas, pode se dizer que um solo de qualidade é aquele que desempenha com facilidade suas funções de natureza ecológica (essenciais para o meio ambiente e para a sociedade), técnico -industrial e sociocultural.
As funções do solo, é, portanto, a qualidade do solo de ser avaliada no campo, no ecossistema, na pedos fera e em escala global. Alguns exemplos de funções do solo que são usadas para determinar sua qualidade estão listadas na tabela abaixo:


FUNÇÕES DO SOLO
REFERÊNCIA
  •  Sustentação da atividade biológica, diversidade e produtividade.

Soil Sience Society of America (1995)
  •           Regulação e distribuição da água e fluxo de solutos.

  •           Filtração, tamponamento, degradação, imobilização e desintoxicação de materiais orgânicos e inorgânicos.

  •          Armazenamento e ciclagem de nutrientes e de outros elementos dentro da biosfera terrestre

  •           Meio de crescimento das plantas e produtividade

Larson and Pierce (1994)
  •          Distribuição e regulação do fluxo de água no ambiente

  •         Tampão ambiental

  •           Produção da biomassa

Blum and Santelises (1994)
  •          Reator (filtro, tampão, transformação de matéria)

  •          Habitat biológico e reserva genética

  •           Reciclagem de materiais orgânicos para liberação de nutrientes e energia

Warkentin (1995)
  •           Distribuição da chuva na superfície do solo

  •           Manutenção da estrutura estável e resistente à água e a erosão eólica

  •           Tamponamento contra mudanças rápidas de temperatura, umidade e elementos químicos

  •           Armazenamento e liberação gradual de nutrientes e água

  •           Distribuição de energia na superfície do solo
























































Funções Ambientais e Tecnológicas do Solo

 As funções do solo podem ser agrupadas em funções ambientais e tecnológicas, de acordo com a finalidade a que se destinam.
 As funções ambientais estão ligadas à relação entre o solo e os seres vivos, e a manutenção da vida, enquanto que as funções tecnológicas associam o solo às atividades humanas.

FUNÇÕES AMBIENTAIS
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
Sustentação da biomassa
Sustentação de obras
Filtragem
Fonte materiais
Tamponamento

Transformação de resíduos
Fonte de evidencias forenses
Habitat ecológico e reserva genética
Meio de preservação histórica
Retenção do carbono atmosférico
Meio de descarte de resíduos











Uma das funções ambientais mais citadas na literatura é a de sustentação da biomassa. Isso significa dizer que o solo é responsável pela manutenção e sustentação das plantas, fornecendo -lhes nutrientes e água para a produção de biomassa.
A função de filtragem está ligada à capacidade que o solo tem de reter compostos inorgânicos e orgânicos na sua fração coloidal. Desta forma, atua como atenuador e imobilizador de substâncias poluentes, prevenindo ou diminuindo sua mobilidade até os reservatórios de água subterrânea ou na cadeia alimentar.

Sustentação da biomassa


















Biomassa


















Dessa função deriva outra: a de transformação. Há anos o homem vem descartando no solo os resíduos orgânicos, como restos de alimentos e excreções das criações, os quais são transformados em fertilizantes, Isso é possível se o solo mantiver sua função biológica atuante.
Atualmente, alguns resíduos no solo. Esses resíduos possuem substâncias tóxicas. Entretanto, o solo apresenta capacidade limitada de possibilitar essas transformações enquanto mantém as suas propriedades. Essa característica do solo é denominada resiliência.
Quando se adicionam substâncias tóxicas ao solo acima da sua capacidade de resiliência, ocasiona -se a poluição do solo. Além da poluição, a deposição de resíduos pode também contribuir para a contaminação do subsolo e dos recursos hídricos, em decorrência da formação de líquido gerado na decomposição dos resíduos que são carreados pela água da chuva.

 É importante ressaltar que a presença  de metais pesados nos resíduos industriais e urbanos compromete a ação decompositora dos micro -organismos e, consequentemente, a transformação dos resíduos no meio, Modificações drásticas no ambiente, como alterações físicas e químicas do meio, podem também limitar a ação de micro -organismos no que diz respeito à transformação de poluentes no solo.

Sintetizando as funções ambientais, podemos dizer que o solo funciona como:


  • Filtro, por meio da separação mecânica entre compostos sólidos líquidos, controlando o seu transporte até o lençol freático.
  • Acumulador e atenuador, pela adsorção e precipitação de compostos poluentes (metais pesados e elementos radioativos).
  • Transformador, pela alteração, decomposição e reciclagem microbiológica e bioquímica de compostos orgânicos tóxicos (pesticidas, por exemplo).


 O tamponamento é outra função ambiental muito importante que diz respeito à capacidade do solo resistir às alterações químicas e físicas. As propriedades químicas tamponantes do solo são as mais conhecidas pelo uso na agricultura, nos processos de calagem e adubação do solo.
 Essa capacidade de tamponamento do solo depende da composição da sua fase sólida, que compreende da composição da sua fase sólida, que compreende os minerais de argila e a matéria orgânica. Há uma tendência de aumento no tamponamento com o aumento da quantidade argila e de carbono orgânico do solo.
 Além do tamponamento da acidez do solo, a atividade química dos coloides também atua na atividade de elementos químicos nutrientes por meio da adsorção desses elementos no solo.

 De acordo com com Bunemann et al. e Watt et al, esse mecanismo de equilíbrio é que permite que o solo funcione como um reservatório de nutrientes para as plantas. No entanto, a capacidade tamponante do solo se modifica com o tempo e , se esgotada ou degradada, pode diminuir ao ponto de o solo se tornar uma fonte de poluentes, que podem ser transportados pela água percolante.
 O solo também pode tamponar processos físicos como a variação da temperatura e o fluxo de água. Porém, essa função dificultada quando os ambientes urbanos são recobertos por concreto e asfalto, que absorvem grande quantidade de calor durante o dia. Nesse ambiente, não há dissipação de calor pela evaporação em virtude de não absorverem água, o que provoca o aumento da temperatura nas cidades. Esse processo origina as chamadas "ilhas de calor".



























A impermeabilização da superfície do solo pelo asfalto também não permite que a água se infiltre. Por essa razão verifica -se o aumento do volume de água e de sedimentos a serem carreados por meio dos canais de drenagem, contribuindo para a saturação desses canais. Logo, essa saturação torna os ambientes urbanos mais sujeitos às consequências das enchentes e enxurradas.
Outra função ambiental do solo não menos importante é a de habitat biológico e reserva genética para várias espécies animais e vegetais. A fauna do solo (macro e micro -organismos), por exemplo, participa dos processos biogeoquímicos; auxilia na recuperação do ecossistema degradado; contribui para o aumento da produtividade das culturas agrícolas; atua na decomposição de resíduos e na fixação de nutrientes (como o nitrogênio) no solo e nas plantas; além de atuar no processo de transformação da rocha em solo.

Quanto as funções tecnológicas do solo, podemos destacar a sustentação de obras de engenharia.
O solo é o meio físico que suporta os alicerces de casas, as instalações industriais, estradas, etc., e para que atenda a essa função, é necessário que o solo seja estável, sem variações de volume ou de resistência.

Tais propriedades nem sempre podem ser mantidas, já que o solo é um sistema dinâmico, e as diferentes classes de solos apresentam potencial de susos diversos. No entanto, nem todas as classes são aptas para suportar determinadas atividades.
Assim, as fundações de construções civis tendem a ser feitas nas camadas mais profundas, as quais são menos sujeitas às variações de umidade e à atividade de organismos. Para Oliveira Brito, vários parâmetros geotécnicos devem ser médios e observados no solo a ser utilizado como sustentação de obras, tais como: adensamento, permeabilidade, resistência ao cisalhamento (deformação sofrida por ação de forças cortantes), erodibilidade, colapsividade, resistência do material compactado e saturado, compressibilidade do material compactado e saturado, entre outros.
O solo também pode ser utilizado como fonte de materiais, como argila, areia, cascalho, pedras, minérios, etc.





























Esse tipo de atividade pode promover alterações no ambiente que levam à degradação do ecossistema explorado. Segundo Lelles, a destuição da vegetação natural, a erosão do solo; a contaminação dos solos e dos e dos cursos de água com resíduos (graxas, lubrificantes, combustíveis), liberados pelos equipamentos extratores; a redução de habitats silvestres; entre outros,  são exemplos de danos ambientais, muitos dos quais podem ser irreversíveis.
Os solos também são uma importante fonte de vestígios de civilizações passadas, pois guardam uma diversidade de informações na forma de artefatos históricos e sobre o comportamento de povos antigos.
Podemos citar um exemplo no Brasil, onde são realizadas pesquisas nos solos da Amazônia, alguns dos quais, chamados Terras Pretas Arqueológicas (TPA), que guardam artefatos de antigas civilizações indígenas. Além da preservação de artefatos arqueológicos, o contribuindo para o entendimento evolutivo de nossas paisagens.
Conforme Bronger e Catt, as técnicas petrográficas e geoquímicas modernas permitem o reconhecimento de paleossolos e a sua estrutura geomorfológica da paisagem e, até mesmo, à composição da atmosfera do passado.


Avaliando a Qualidade do Solo

 A qualidade de qualquer solo depende, em parte, da sua composição natura ou inerente, que é uma função dos materiais geológicos e dos fatores de formação do solo (por exemplo, material de origem e topografia).
Para Acton e Padbury, um método para avaliar a qualidade do solo é baseado nos atributos de qualidade. Atributo de qualidade do solo pode ser definido como propriedades mensuráveis que influenciam a capacidade do solo de desempenhar uma função específica. Geralmente, atributos descrevem uma propriedade critica do solo envolvida com suas funções.
 Doran e Parkin propuseram um conjunto básico de atributos indicatores de qualidade biológica, física e química do solo: textura; profundidade de solo e de raízes; densidade, infiltração de água; capacidade de armazenamento e retenção de água; conteúdo de água; temperatura; teores de carbono e nitrogênio mineral; fósforo, potássio, carbono e nitrogênio da biomassa microbiana; nitrogênio potencialmente mineralizável; respiração do solo; carbono na biomassa em relação ao carbono orgânico total; e respiração microbiana em relação à biomassa.
Segundo Vezzani e Mielniczuk, esses indicadores devem ser capazes de responder a questões relacionadas às cinco funções do solo: habilidade de regular e distribuir o fluxo de água; habilidade de regular o fluxo de elementos químicos; promover e sustentar o desenvolvimento de raízes; manter um habitat biológico adequado; e responder ao manejo, resistindo à degradação.

 Há trabalhos, como os de Hussain et al. e Smith et al., que procuram integrar os atributos de qualidade do solo com a paisagem, obtendo índices normatizados conforme as funções relevantes para o local e o objetivo do solo, com  a possibilidade de gerar mapas. Por outro lado, o monitoramento da qualidade do solo, ao longo do tempo, pode ser feito utilizando -se a geo estatística, como o método de Krigagem, que fornece uma análise da estrutura espacial e uma visão das mudanças nas propriedades do solo ocorridas entre amostragens no tempo e nos modelos de uso da terra, conforme Sun et al.
Assim, no contexto do uso do solo de forma intensiva como um recurso, a qualidade do solo torna -se uma tecnologia ou uma ciência aplicada, voltada para a resolução de problemas (por exemplo, melhor manejo do solo), e pode ser visto como uma chave para uma gestão sustentável do solo.


18/12/2014

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR CAMINHAMENTO








HZE= Angulo horizontal externo
HZI= Angulo horizontal interno

Passo 1- Verificação do erro angular
*somatória dos HZE





n= quantidade de pontos

*Erro admitido







Passo 2- Correção do HZE














Passo -3 Calcular AZIMUTES
Azimute novo = Azimute antigo + HZE corrigido - 180°

AZ 1-2= (279° 38' 31" + 312° 51" 29") -180° = 412° 30' -360° = 52° 30'

AZ 2-3= (52° 30'  +  304° 49' 53") -180° = 177° 19' 53"

RUMO:
1-2= 52° 30' NE
2-3= 02° 40' 07" SE
3-1= 80° 21' 29" NW

Passo -4 Coordenadas X Y

X= DH* sen AZIMUTE
Y= DH* cos AZIMUTE

X1-2= 47,52 * sen 52° 30' = 37,70
X2-3= 35,65 * sen 177° 19' 53' = 1,65
X3-1= 39,92 * sen 279° 38' 31" = -39,35

Y1-2= 47,52 * cos 52° 30'= 28,92
Y2-3= 35,65 * cos 177° 19' 53" = -35,61
Y3-1= 39,92 * cos 279° 38' 31" = 6,68






































Passo -5 Desenho







































DECLIVIDADE

1) Sabendo que a cota de um ponto A é igual a 530 m e a de ouro ponto B 559 m e que a distância entre os dois pontos é de 220 m, a declividade entre os dois pontos é igual a: